quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Rock com os Erculoidez

A gente vê as bandas tocando, fazendo sucesso, dando autógrafos, viajando, "rolando na grana" e, às vezes, nem se dá conta de como eles "chegaram lá"! A impressão que muita gente tem é que eles nasceram e deram de cara com o sucesso, a fama e o dinheiro. Porém, a realidade é MUITO diferente dessa inocente impressão. Há pouco mais de três meses acompanho os shows da banda Erculoidez, composta pelo vocalista Igor, baixista Raphinha, baterista Barba e guitarrista Renato.

Igor

Igor A primeira "figura" que eu tive o prazer de conhecer foi o Igor, através de uma amiga que malha na mesma academia que nós. Ele é um "menino" bem humorado, conversa com todo mundo, é "boa pinta" (todos são), batalhador, tem um coração imenso e milhares de outras qualidades.

Ele é "ligado no 220". Responsável pela banda, recrutou os músicos, gravou um CD extremamente profissional, faz contatos com os proprietários das casas noturnas para conseguir um espaço para a banda tocar, negocia com produtores e até gravou um clip. Toda essa correria tem um motivo: sua paixão pela música. Ele sai do palco e canta no meio do público em todos os shows. E a galera adora.

Conheci o Barba, Renato e Rapha durante a primeira apresentação do grupo que tive o prazer de assistir.

Barba

O que mais chama a atenção no Barba é o sorriso largo, bonito. Ele é uma daquelas pessoas que "sorriem com os olhos", ou seja, sorriem de uma forma muito sincera. Ele toca em outras bandas, foi elogiado por um grande produtor de São Paulo e dizem que ele terá um futuro brilhante como baterista. Eu também acredito nisso.

No início tive a impressão de que ele era tímido....mas essa é sua arma secreta...hehehehehee. Ele tem bom papo e é muito divertido.

Renato

O Renato, guitarrista, é um rapaz engraçado, bem humorado e arranca gargalhadas do público durante o show. Vocês precisam assiti-lo cantando e dançando "Robocop Gay". Ele usa, com muito talento, gestos e vozes que divertem e prendem o público ao som da banda.

Raphinha

O Rapha, baixista, tem carinha de bom moço. Parece ser tímido (esses são os piores...hehehehehehe), tem uma filhinha linda e gosta de conversar. Ele diz que é sossegado, na dele e trabalha com muito amor pela banda.

Os Erculoidez

Uma vez eu disse ao Igor que o único lugar aonde eles não podem tocar é no cemitério. Ele perguntou o motivo e eu respondi: porque os defuntos acordariam para dançar e cantar com vocês.

Já fui a shows em que o público era composto apenas por "famílias" (avô, avó, mãe, pai, criança, genro, nora etc) e pensava: vixe, essa galera não parece gostar de rock nacional...será que vão ficar sentados a noite toda sem dançar ou abrir a boca para cantar uma música junto com a banda?

Para nossa surpresa, minha e dos músicos, na 2ª música já está todo mundo dançando, sorrindo, cantando e afastando as cadeiras para ter mais espaço para a diversão. Já vi isso acontecer umas 3 vezes. Acho até que o medo de não divertir o público está passando. Em um dos últimos shows, feito em um Pub charmosíssimo na Vila Olímpia, as pessoas pediram para a banda continuar a tocar....prefiriram eles aos DJ's contratados especialmente para a noite.

Ao término de cada show, acaba o glamour e é preciso carregar os equipamentos, receber o pagamento do dono da casa, pagar os músicos e ir embora descansar, afinal, no outro dia eles têm que levantar cedo para trabalhar em suas profissões. Por enquanto, ainda não dá para largar tudo para viver só da música, mas eles batalham para que esse dia chegue logo.


Abaixo, fotos do arquivo pessoal dos músicos.










Ranato, Rapha, Igor e Barba.










Barba.











Renato e Rapha.











Rapha arrasando no baixo.











Divulgando os Erculoidez
na Jovem Pan.














Igor tirando a galera do chão.

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